A jovem Kelly Quirino é uma mulher negra, batalhadora e idealista que sabe a importância do seu papel na luta pela igualdade racial, na promoção da diversidade e no combate ao assédio. Pilares que a levaram a receber a Medalha do Mérito Cívico Afro-Brasileiro, honraria destinada a personalidades que contribuíram para a melhoria das condições da população negra no Brasil. A homenagem é organizada pela Universidade Zumbi dos Palmares e pela Afrobras, nas discussões sobre os 135 anos de abolição da escravatura.
Sua personalidade forte e determinada é notada nos seus posicionamentos e atitudes. Na sua participação no Prêmio “Sim à igualdade racial”, a convite de Luana Génot, do ID_BR – Instituto Identidades do Brasil, disse que pessoas pretas, indígenas, reis e rainhas donos de sabedoria ancestral, com suas falas nos remetem à força da natureza e da nossa riqueza cultural ímpar.
“Saí de lá com uma certeza: o país está mudando e sendo reconstruído. E temos papel crucial nessa jornada de afirmação da diversidade e de construção de políticas públicas de combate ao preconceito e à desigualdade”.
Sua tenacidade a levou a ser eleita representante dos funcionários do Banco do Brasil no Conselho de Administração. Em seu discurso de posse destacou que, “como somos incapazes de reescrever o passado, temos a responsabilidade de melhorar o presente e criar um futuro melhor para as próximas gerações, que deve ser caracterizado pela igualdade e pelo respeito à diversidade”.
Por esses destaques, Kelly Quirino também foi indicada para receber o Troféu Raça Negra de 2023. Ela é Doutora em Comunicação pela Universidade de Brasília em Jornalismo e Sociedade, Mestre em Comunicação Midiática e Bacharel em Comunicação Social.
Atualmente é professora no curso de graduação em Comunicação Organizacional na Universidade de Brasília – UnB ofertando as disciplinas de Epistemologias Negras e Comunicação e Diversidade. Leciona também nos cursos graduação de Jornalismo, Publicidade e Design da Universidade Católica de Brasília.